sexta-feira, 20 de maio de 2011

Pirâmides: Túmulos de Faraós

Atualmente, os milhares de turistas que viajam para o Egito todos os anos quase sempre começam a visita à terra dos faraós por Gizé, nas proximidades do Cairo, capital do país. Lá se encontra o conjunto arquitetônico de Gizé, composto pela esfinge e pelas pirâmides de Gizé, uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Queóps, a mais alta e volumosa das pirâmides, tinha, ao ser construída, 146 metros de altura, o equivalente a um prédio de quarenta e oito andares. A pirâmide de tamanho médio é de Quéfren, e a menor a de Miquerinos. Posicionada à frente das pirâmides ergueu-se a esfinge (cabeça humana e corpo de leão). Esculpida em sólida rocha, a esfinge possui 72 metros de comprimento e 20 de altura e parece estar ali para guardar as três pirâmides.
Para construir Quéops, utilizaram-se dois milhões e trezentos mil blocos de pedra, que foram cortadas com tal precisão, a ponto de se encaixarem uns nos outros sem uso de argamassa, não havendo espaço entre eles nem para passar uma folha de papel.
Estudos recentes afirmam que a construção da pirâmide de Quéops exigiu o trabalho de mais de 80 mil trabalhadores durante 20 longos anos. Dez mil desses trabalhadores eram fixos e 70 mil temporários, utilizados como mão de obra barata ou gratuita durante as cheias do Rio Nilo.
Inicialmente, os trabalhadores extraíam das pedreiras os imensos blocos de pedra e os conduziam até as margens do Nilo; depois, em barcos graciosos, os blocos eram levados até o local da construção, onde eram postos sobre suportes e amarrados e, com o uso de cordas e rampas, eram arrastados por centenas de homens até o seu devido lugar.
Resultado de um esforço organizado de milhares de trabalhadores durante um longo tempo, as pirâmides são os documentos mais visíveis do imenso poder do faraó na sociedade egípcia.

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